NOVAS HABILITAÇÕES E CANCELAMENTOS NA REDE REBLAS

A Anvisa informa que, de acordo com as novas definições para a Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos (Reblas), algumas instituições foram retiradas da lista da rede por desenvolverem atividades que não estão contempladas no novo perfil da Reblas.

Desde a edição da RDC 12/2012,  o escopo de laboratórios da rede ficou restrita às atividades de calibração e ensaio, ensaios de proficiência e às Boas Práticas de Laboratórios. Dessa forma, as atividades de ensaios e pesquisas com humanos não estão contempladas pela nova resolução, motivo pelo qual os laboratórios desta categoria não serão mais habilitados ou terão suas habilitações canceladas. A Anvisa esclarece que tal medida não possui relação com a qualificação técnica destas instituições, apenas com o novo perfil da rede Reblas.

ESTUDO IDENTIFICA DROGA CAPAZ DE IMPEDIR O GANHO DE PESO

Ambos os camundongos eram obesos e foram alimentados com a mesma dieta. O animal da esquerda, porém, recebeu também o medicamento amlexanox, enquanto que o outro roedor não ingeriu droga alguma (Shannon Reilly/Michigan University)
Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriram que o amlexanox, uma droga anti-inflamatória e antialérgica prescrita para tratar problemas como asma e afta, pode ajudar a combater a obesidade e até reverter quadros de diabetes. Isso porque, segundo descobriram os especialistas, o medicamento é capaz de alterar o metabolismo e fazer com que uma pessoa deixe de armazenar calorias em excesso. O estudo, que é preliminar, feito com camundongos, foi publicado neste domingo na revista Nature Medicine.
"Uma das razões pelas quais uma dieta não funciona em algumas pessoas é que o corpo delas se ajusta ao menor consumo de calorias com a redução do metabolismo. Assim, o metabolismo está 'defendendo' o peso corporal do indivíduo" diz Alan Saltiel, diretor do Instituto de Ciências da Vida da Universidade de Michigan e principal autor do estudo. Ou seja, o organismo de determinadas pessoas passa a armazenar cada vez mais calorias à medida que menos calorias são ingeridas. Segundo Saltiel, sua equipe concluiu que o amlexanox reverte esse ajuste do metabolismo e faz com que o corpo gaste mais energia.
Em um estudo anterior, Saltiel e sua equipe descobriram que dois genes, o IKKE e o TBK1, são responsáveis por fazer com que o organismo de algumas pessoas busque esse 'equilíbrio metabólico' e passe a armazenar mais calorias quanto menos calorias são consumidas. A partir desse achado, os pesquisadores realizaram uma série de testes para encontrar uma substancia capaz de inibir esses dois genes, e concluíram que o amlexanox é eficaz nesse sentido.
A equipe, então, testou o amlexanox em camundongos obesos e comparou esses animais com outros que receberam a mesma dieta, mas não o remédio. De acordo com os resultados, a droga, de fato, inibiu a expressão dos genes IKKE e TBK1, e os roedores que receberam o remédio perderam peso. Além disso, esses animais apresentaram uma melhor sensibilidade à insulina — o que indica um menor risco de diabetes. "Como o amlexanox já é usado e se mostra um medicamento seguro aos pacientes, ele pode ser um candidato interessante para o tratamento clínico contra a obesidade e doenças relacionadas ao excesso de peso", escreveram os autores no artigo.

ANÁLISE CIENTÍFICA SUGERE RESTRIÇÃO AO DICLOFENACO

Uma análise publicada nesta quarta-feira no periódico PLoS Medicine sugere que o diclofenaco, um anti-inflamatório não esteroide, deixe de fazer parte das listas nacionais de medicamentos essenciais devido ao seu alto risco cardiovascular. Os autores do trabalho também afirmam que seria importante que as autorizações para o marketing do remédio ao redor do mundo fossem revogadas. "O diclofenaco não oferece maiores vantagens em termos de segurança gastrointestinal. Dada a disponibilidade de alternativas mais seguras, o remédio deveria ser removido da lista de drogas essenciais dos países", escreveram os pesquisadores. Os anti-inflamatórios não esteroides são uma classe de medicamentos prescritos para controlar a dor, a febre e a inflamação. Também fazem parte dessa classe drogas como o ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno e o naproxeno. De acordo os autores do trabalho, já é sabido há algum tempo que alguns anti-inflamatórios não esteroides elevam o risco de uma pessoa sofrer algum evento cardiovascular, como ataque cardíaco ou derrame cerebral. E, da mesma forma, os especialistas também sabem que o diclofenaco parece aumentar essa chance mais do que outros remédios do tipo, como o naproxeno, por exemplo. Mesmo assim, em países como Canadá e Inglaterra, o diclofenaco é prescrito até três vezes mais do que o naproxeno. Perigo conhecido — Ainda de acordo com o trabalho, o risco cardiovascular do diclofenaco é equivalente ao apresentado pelo Vioxx (rofecoxib), que um dia já foi o anti-inflamatório mais vendido no Brasil e cuja venda foi proibida em 2004 justamente pelo risco que apresentava ao coração. Segundo um estudo feito em 2000 pelo próprio fabricante do Vioxx, o laboratório Merck & Co., o consumo diário de 24 miligramas da droga por mais de 18 meses dobrava as chances de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A análise publicada nesta terça-feira avaliou os medicamentos utilizados em 15 países de diferentes níveis socioeconômicos e descobriu que o diclofenaco é o anti-inflamatório não esteroide mais utilizado em todos eles. De acordo com a pesquisa, o diclofenaco também faz parte da lista de remédios essenciais de 74 países de baixa, média e alta renda. A análise foi feita por especialistas do Instituto de Pesquisa William Harvey, em Londres, e do Instituto para Ciências de Avaliação Clínica, no Canadá. Os autores acreditam que esses dados revelam que os riscos associados ao diclofenaco não estão sendo passados para a população de uma forma clara e eficiente.

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